domingo, 30 de outubro de 2016

O troco é dado ao governador


                    O troco é dado ao governador 
         
      Valdir Cardoso (*)   

   
                A palavra deste homenzinho vale tanto como um risco n'água, como ele dizia a respeito de muitos que hoje estão ao seu lado. Já traiu o primo Maurílio em Maracaju, já andou de mãozinhas dadas com ex-deputado Ary Rigo, a quem relaciona na sua lista de "grandes amigos", apesar de ninguém ter conhecimento da existência de um único amigo íntimo do Rei naldo. Um dia, levado por falso amigo, acreditei que o pilantra tinha palavra... resultado: Me ferrei. O candidato Marquinhos Trad recebe hoje o apoio de muitos que em 2014 caíram na besteira de acreditar que este "riquinho" seria a melhor opção para Mato Grosso do Sul. Prova do que afirmo, sem medo de errar, foi a armadilha que preparou para o ex-senador Delcídio do Amaral, quando sonhava com a tranquilidade de uma vaga no Senado da República e queria ser "parceiro" do ex-senador petista.

              A bem da verdade, ele traiu o pessoal que sempre prestigiou, os homens e mulheres do agronegócio, que se sentem traídos e abandonados pelo velho companheiro que dá uma de "renovação", mas está na política há mais de 20 anos e no seu curriculum de "parlamentarzinho" de segunda categoria não consta a existência de nenhum projeto de vulto para a sociedade sul mato- grossense. O que ele faz hoje é retirar verba do Fundersul, imposto (bitributação) que é recolhido pelos integrantes do agronegócio e investindo em obras de revitalização urbana tentando com isto vencer com o seu famigerado "Tucanato" nas principais cidades do Estado.

              Em Corumbá funcionou, mas teve que fazer uma dupla importação: adquiriu um candidato ficha suja filiado ao PT, de nome Ruiter Cunha, e precisou viabilizar recursos para um tal de Baianinho importar bolivianos para votar no ex-petista para a prefeitura da Cidade Branca, derrotando assim o prefeito Paulo Duarte, que fez uma belíssima administração.
 Na verdade, o "reizinho" só não traiu mesmo o operador Evanildo e o JBS, que aplicou 10,5 mi na sua campanha e já no primeiro ano recebeu uma renúncia fiscal que vai chegar a um bilhão de reais em poucos anos, permitindo uma concorrência desleal aos frigoríficos de menor porte que estão fechando suas portas e gerando desemprego. Em tempo a rejeição da candidata Rose não é apenas dela, mas grande parte é um recado da população a este estelionatário político, vendedor de ilusões, chamado Reinaldo Azambuja, um exemplo da pior espécie de "traíra" existente.

O autor é jornalista e foi vereador por dois mandatos consecutivos na Câmara Municipal de Campo Grande, da qual foi presidente por dois anos (1.981/82), prefeito de Campo Grande (1.982), deputado estadual (1983/87), chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da saúde (1.980), Sub Chefe da Casa Civil do Governador Pedro Pedrossian (1981/82) e Assessor especial do mesmo governador ne 1991/1992).   

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

PSDB PODE PERDER DOIS PREFEITOS ELEITOS ... OU MAIS


PSDB PODE PERDER DOIS PREFEITOS ELEITOS ... OU MAIS

Valdir Cardoso (*)


            O governador Reinaldo Azambuja (PSDB/MS), que comanda o “Governo mais honesto deste país”, só perdendo para o “honestíssimo” porém catastrófico governicho do escrachado ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o Lula, futuro hóspede da República de Curitiba, está apenas começando o seu inferno astral, após eleger mais de três dezenas de prefeitos em cidades do interior, maioria deles adquiridos junto a partidos antes adversários, dentre os quais o agora internacional Ficha Suja Ruiter Cunha, eleito prefeito de Corumbá de forma fraudulenta, com votos bolivarianos, está prestes a perder dois ou mais prefeitos eleitos com o seu apoio, sendo eles Ruiter, o dos consignados, e Donato Silva, de Rio Brilhante, que quitou seguros de vida para a esposa com recursos da prefeitura da próspera cidade de Ludio Coelho. Momento ruim para o governador que tenta estender seus tentáculos sobre a Prefeitura da Capital, usando e abusando do seu poder de compra. 


     
            A desgraça política do “reizinho” começou no dia em que tomou posse no governo do Estado, substituindo o seu velho companheiro André Puccinelli (PMDB), que bancou duas de suas últimas campanhas para deputado estadual e federal (2006 e 2010), ao qual traiu descaradamente para correr célere como uma “mariposa baba ovos” atrás do então todo poderoso senador Delcídio do Amaral, de quem tentou ser companheiro de chapa como candidato ao Senado. Traiu o petista da mesma forma... deu no que deu: azar nosso.



            O jornal Correio do Estado, em brilhante reportagem investigativa assinada pelo jornalista Adilson Trindade mostra a bandalheira praticada pelos tucanos para tomar na “mão grande” a Prefeitura de Corumbá, cuja administração só se tornou séria após a posse do prefeito Paulo Duarte, vergonhosamente tungado pelo malfeitor Ruiter Cunha e com o apoio das forças governistas. A novidade em tudo isto a coragem do jornalista e da empresa ao denunciar a fraude já comprovada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Há, portanto, uma luz no fim do túnel. Sempre critiquei determinadas condutas, agora dou a mão à palmatória.

            Amanheci o dia feliz, lendo o Correio do Estado. Vou até pagar a parcela (vencida) de R$ 29,00 (vente e nove reais) da minha assinatura do combativo e tradicional campo-grandense.
Agora é importante que o Ministério Público Estadual, MPE, MPF, Polícia Federal (sem Salineiros) o Tribunal Regional Eleitoral e principalmente o ELEITOR campo-grandense acompanhe o que pode estar acontecendo neste final de campanha em Campo Grande. Se tudo fizeram para abocanhar a Prefeitura de Corumbá com propaganda na TV boliviana o que não podem estar fazendo para colocarem as mãos no orçamentozinho de Campo Grande, pouco mais de 3 bi, pois aquele que rouba um tostão, lógico, ROUBA UM MILHÃO. Porque não roubar 3 BILHÕES?


            (*) O autor deste artigo é jornalista há 46 anos, ajudou muitos colegas a iniciar esta nobre profissão. Foi vereador por dois mandatos consecutivos, presidente da Câmara Municipal, prefeito interino da Capital (1982), deputado estadual (1983/1987). Foi Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Saúde (1979), subchefe da Casa Civil e Assessor Especial do ex governador Pedro Pedrossian. Filho Pedro Cardoso e Rosa Pires Cardoso, 71 anos é o mais novo dos 11 irmãos. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

E O OLARTE?



             Rose “esqueceu” o amigo Olarte...



A candidata do PSDB à Prefeitura da Capital, Rose Modesto, tem criticado com certa acidez os ex-prefeitos Nelsinho Trad e André Puccinelli, aos quais serviu e foi aliada de primeira hora sendo por isso muito desprezada pelos tucanos e nem participava das reuniões do diretório municipal do PSDB, até porque a exemplo do irmão deputado Rinaldo, era vista “gente do Puccinelli”, por terem participado ativamente da administração peemedebista, principalmente na área de Educação. Suas críticas se estendem também ao atual prefeito Alcides Bernal a quem apoiou inicialmente para continuar com forte influência na REME, quando avalizou a indicação do atual vereador José Chadid para o cargo de secretário. Os tucanos sempre dominaram a Secretaria de Educação em todos os governos peemedebistas e também durante a passagem do pastor Gilmar Olarte pelo comando do município, quando a então vereadora Rose além de indicar a titular da SEMED era carinhosamente chamada de “a morena mais linda do MS “ pelo galanteador vice-prefeito”.











Critica André, Nelsinho e Bernal, mas quando chega na administração de Gilmar Olarte dá “um branco geral” na cabeça da vice-governadora, o que provocou a irritação de uma eleitora que perguntou indignada: E O OLARTE? 


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

FESTA DA SOLIDARIEDADE



Com um grande churrasco no próximo dia 6 de novembro, das 12 às 14 horas, animação de artistas da terra, serão realizadas as comemorações pela passagem dos 15 ANOS de fundação da Sociedade Horizonte, entidade que presta grandes serviços à comunidade atendendo mais de 400 alunos das redes públicas em Campo Grande. Os ingressos já estão a venda e qualquer informação pode ser obtida através dos celulares 998674212 (Vivo) ou 9-92181624. O preço do ingresso é R$ 30,00 (Trinta Reais).



sexta-feira, 14 de outubro de 2016

NELSON TRAD, UMA HISTÓRIA QUE NÃO PODE SER DESRESPEITADA


 Valdir Cardoso(*)

Durante os longos anos em que esteve ausente da política por ter sido cassado pelo regime militar, o saudoso amigo Nelson Trad teve tempo suficiente para se dedicar a três objetivos que perseguiu com tenacidade: a formação de uma família próspera, unida e feliz ao lado da esposa Terezinha Mandetta Trad, ao mesmo tempo em que exercia com esmero a sua profissão de advogado criminalista no Fórum da então Capital Econômica de Mato Grosso e em cidades do interior do velho Estado e ainda atuando como professor titular do Curso de Direito da FUCMAT.

           Nos primeiros anos de formado a vida não era nada fácil, pois muitas vezes se deslocava para cidades do interiorzão, quase sempre em companhia dos seus contemporâneos Juvêncio Cesar da Fonseca e Amantino Soares Rocha, dividindo um mesmo veículo e as despesas de viagem. Sendo um petebista histórico, nascido em 30 de outubro de 1930 na cidade de Aquidauana, filho do comerciante libanês Assaf Trad e Margarida Maksoud Trad, já no seu tempo de jovem estudante pobre no Rio de Janeiro começou a se destacar no movimento estudantil chegando à Presidência da União Mato-grossense de Estudantes no Rio de Janeiro, entidade com grande força na UNE devido ao grande número de estudantes do velho estado que frequentavam os cursos superiores na Cidade Maravilhosa, ex-sede do Governo Central. 
           E foi no Rio de Janeiro que ele conviveu e liderou um grupo de jovens mato-grossenses, muitos dos quais divergiam politicamente, mas formavam uma comunidade unida no objetivo de adquirir conhecimentos em suas áreas de atuação para posteriormente retornarem à terra natal e tirá-la do atraso ao qual parecia estar condenada. Dentre os seus companheiros da época muitos se destacaram na magistratura, dentre eles o saudoso desembargador Nelson Fontoura, e na política partidária como o ex-deputado estadual, federal e senador da República e líder udenista Ruben Figueiró de Oliveira, hoje filiado ao PSDB, sendo inclusive o seu presidente de honra. A amizade entre os três foi tão forte que o então suplente de senador tucano escreveu no jornal Correio do Estado um artigo carregado de emoção e boas lembranças quando do falecimento do seu amigo Nelson Trad, sob o título de "ÉRAMOS TRÊS", se referindo a Fontoura, Trad e ele. Com certeza, Ruben Figueiró não comunga com as baixarias praticadas por marqueteiros oriundos das Alterosas,que não conhecem a nossa história e não respeitam as famílias que impulsionaram o desenvolvimento do nosso estado, mesmo fora da atividade política, e estes alienígenas são alimentado$ pelo governador Azambuja e seus colaboradores, dentre os quais um forasteiro chamado de Sérgio Di Paula.
          Acusar a família Trad de formar uma oligarquia é uma imbecilidade completa, até porque devem estar criando uma oligarquia através do voto, da eleição livre onde é manifestada a vontade da maioria da população. 
         
         Oligarquia se cria com a formação de grupo que tenta dominar todos os órgãos do poder público, adquirindo apoio dos adversários, oferecendo vagas no partido atualmente no governo para elementos com ficha prá lá de suja, como é o caso do prefeito eleito em Corumbá que abandonou o complicado PT e se agasalhou na agremiação tucana e fazer uma campanha milionária apoiada pela máquina do governo estadual,

          Os candidatos a coronéis não permitem que tenham oposição ao seu projeto megalomaníaco de poder e não medem esforços para atingir seus objetivos insanos. Fazem acusações contra o candidato Marquinhos Trad, que lidera as pesquisas na sucessão da Capital, sem nenhuma prova concreta e feitas por elemento sem nenhuma credibilidade, o ex comunista e ex-suplente de vereador Athayde Nery, que funcionou na campanha como uma muleta do projeto que visa manter o atual grupo no poder até o ano de 2034, possivelmente para manter as renúncias fiscais ao grupo JBS que investiu mais de R$ 10 milhões de Reais na campanha do governador Reinaldo Azambuja, que em menos de seis meses à frente do poder concedeu uma RENÚNCIA FISCAL ao JBS/FRIBOI  com a desculpa de que visava a criação de mais empregos. Pura mentira dos candidatos a ditadores: com a renúncia fiscal foram fechados vários frigoríficos menores que não agüentaram a concorrência com o poderoso grupo parceiro do governador e até hoje não foi criado nenhum novo emprego no setor.

         Falar que Campo Grande "não pode errar de novo" é fácil mas se houve erros o PSDB foi o principal artífice da eleição do atual prefeito e também o principal articulador da cassação de Alcides Bernal, que deixa a prefeitura sem ter conseguido administrar com tranqüilidade. 

        Esta é primeira participação efetiva da minha parte em relação a este segundo turno e minha opinião pode até ser considerada parcial dada a minha amizade com a família Trad, desde a época do cônsul Assaf Trad com todos os seus filhos Nelson, Marcelo, Norma e Ricardo. Além mais fui vice-líder do Dr. Nelson na Assembléia Legislativa e vereador ao lado de Ricardo por seis anos na Câmara da capital. Campo Grande não vai errar e eu não vou me omitir. 

(*) o autor é jornalista e foi vereador, presidente da Câmara Municipal, prefeito de Campo Grande e deputado estadual. 

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

ANTONIO CARLOS, EX DEPUTADO DE MS, ASSUME SUPERINTENDENCIA DA SUDECO EM BRASILIA


Valdir Cardoso (*)

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Antonio Carlos Nantes de Oliveira


                 Com a aval de cinco integrantes da bancada federal e dos três senadores de Mato Grosso do Sul, o advogado e economista Antonio Carlos Nantes de Oliveira, ex-vereador de Campo Grande e deputado federal pelo extinto MDB, assume hoje o cargo de Superintendente da SUDECO, órgão vinculado ao Ministério da Integração. Os representantes de MS que avalizaram o nome de Antonio Carlos, indicado pelo ex-governador André Puccinell, foram o senador Waldemir Moka e senadora Simone Tebet, ambos do PMDB, e o senador Pedro Chaves (PSC) e os deputados Luiz Henrique Mandetta (DEM), Carlos Marun (PMDB), Tereza Cristina Corrêa da Costa (PSB), Geraldo Resende e Elizeu Dionízio, do PSDB.

            Além do empenho e bom trânsito do ex governador André Puccinelli junto à alta cúpula do Governo do Presidente Michel Temer, a união da bancada sul-mato-grossense e a experiência do indicado em sua vida profissional, somando-se à sua atuação como Consultor concursado do Senado Federal e escritor com  livros publicados e parlamentar atuante por dois mandatos consecutivos pelo MDB (1975/79 e 1979/83), foram fatores importantes para a escolha de Antonio Carlos para ocupar a direção da SUDECO – Superintendência do Desenvolvimento do Centro Oeste-órgão que já teve como titular dois ilustres sul-mato-grossenses, os senadores Antonio Mendes Canale e Ramez Tebet.
Na manhã de hoje, após comunicar ao ex-governador André Pucinelli, a publicação do ato assinado pelo presidente da República Michel Temer e pelo ministro, Helder Barbalho,no Diário Ofiacial da União, mandou a seguinte mensagem aos seus conterrâneos sul-mato-grossenses bem como aos goianos, mato-grossenses e habitantes e habitantes do Distrito Federal, uma vez que a ação da SUDECO é desenvolvida nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do sul, Goiás e no Distrito Federal. O ato assinado ontem (terça-feira) e logo  quando foi informado pelo gabinete do Presidente da República que a nomeação seria publicado no Diário Oficial de hoje (05), conforme foi feito.
 Logo em seguida falou com um amigo em Campo Grande quando afirmou que seu objetivo é trabalhar pela efetivação de uma verdadeira integração regional, uma vez que os programas federais para os quatro estados do Centro Oeste passam pela SUDECO e por isso quer o órgão presente em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Sua posse no cargo deve ocorrer no início da semana.

Antonio Carlos (Eleito Deputado Federal) em conversa com o Prefeito Levy Dias, ao fundo o vereador Valdir Cardoso.

                     Vivendo em Brasília há mais de 30 anos, mantém um amplo círculo de amizades na Capital Federal, inclusive com integrantes dos governos central e distrital, bem como no vizinho Estado de Goiás, quanto ao Estado de Mato Grosso, o novo superintendente d SUDECO faz questão de lembrar que foi deputado federal do Estado uno e que nossa Cultura e História não foram divididas com a criação de Mato Grosso do Sul: “Basta ler as narrativas de Paulo Coelho Machado, Estevão e Rubens de Mendonça e atualmente as publicações do campo-grandense Edson Carlos Contar, em prosa e verso, ou da poesia incomparável de Manoel de Barros. Nosso território foi separado, mas nossa Cultura e centenária História são indivisíveis”, afirmou recentemente quando esteve em Campo Grande".  

Adirson Vasconcelos (Diretor do Jornal Diario da Serra), Antonio Carlos (Deputado Federal - MDB), Valdir Cardoso (Chefe de Redação Diario da Serra), David Balaniuque (Presidente da Arena), Cassio Leite de Barros (Vice-Governador), Augusto Gamba (Colunista do Correio do Estado) e José Garcia Neto (Governador Nomeado).



             A TRAJETÓRIA DE ANTONIO CARLOS 

            A trajetória profissional de Antonio Carlos começou muito cedo, pois aos 16 anos já era dono de uma banca de revistas na esquina da Rua Maracaju esquina com a 14 de julhoeao mesmo tempo iniciava a sua carreira de radialista na Difusora, que carinhosamente ainda chama de P.R.I.7, como locutor ao lado do ícone da radiofonia campo-grandense, Sabino Preza. Posteriormente foi para a Rádio Cultura, comandada pelo Nasrala Siufi (Nassura) e logo em seguida se transferiu para a Rádio Educação Rural ainda como locutor, mas em seguida passou a integrar a famosa “Equipe Completa”, formada pelo dentista e radialista Elias Makaron Junior, que dominava as transmissões esportivas da então capital econômica de Mato Grosso ao lado do também saudoso Mário José Mendonça. 

              Ingressar na política foi uma conseqüência natural, pois logo aos 17 anos já participava da campanha do advogado Plínio Barbosa Martins, que foi o primeiro prefeito eleito pelo MDB na região sul do velho Estado (1966). Ao término da administração do Dr. Plínio (1969), Antonio Carlos se elegeu vereador com expressiva votação aos 20 anos de idade, participando no ano seguinte da campanha do líder emedebista para o Senado da República. Retornando a Campo Grande em 1974, já formado em Direito e Economia, o jovem radialista chegou disposto a se candidatar a deputado estadual, mas foi convencido para optar por uma candidatura de deputado federal para ajudar na eleição de pelo menos um representante da oposição, já que o partido havia ficado sem representação depois da cassação do deputado Wilson Martins, quando da edição do Ato Institucional número 5. Foi eleito juntamente com o médico Walter de Castro e reeleito em 1978 como o mais votado do Estado de Mato Grosso do Sul. Em 82 disputou o governo do Estado pelo PT, sem nenhuma estrutura, partido que ajudou implantar, mas logo se decepcionou com os “companheiros”, deixando a agremiação em 1983. Em 1985 assumiu, por concurso de provas e títulos, o cargo de Consultor Legislativo do Senado Federal, ocupando cargo de Diretor Administrativo e Diretor Geral na gestão do senador carioca Nelson Carneiro (MDB) -1989/90. Ainda no serviço público federal foi secretário de Articulação com Estados e Municípios – Ministério da Integração Regional, antigo MIR – 1992/1993- e Secretário Executivo do Ministério da Administração Federal, SAF – 1993/1994. Estas funções ele ocupou a convite do então presidente Itamar Franco, com quem manteve uma ótima relação de amizade durante o período em que exerceu suas atividades no Senado.  Secretário de Fazenda da Prefeitura Municipal de Boa Vista, RR, 2001.

(*) Valdir Cardoso é jornalista e foi vereador, deputado estadual e prefeito de Campo Grande. 
                                      
Antonio Carlos Nantes de Oliveira
e Cleomenes Nunes da Cunha
 (Deputado Estadual), na convenção do MDB em Cuiabá.


 AOS AMIGOS E CONTERRÂNEOS

               Assim que tomou conhecimento da publicação, o novo superintende do importante órgão federal expediu um comunicado aos seus conterrâneos e amigos dos três estados - Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e do Distrito Federal.


"Comunico aos amigos, amigas e conterrâneos sul-mato-grossenses que o Diário Oficial da União traz hoje ato assinado pelo presidente Temer, pelo qual fui nomeado para exercer a Superintendência da SUDECO, Superintendência do Centro Oeste. Ao mesmo tempo, agradeço as lideranças políticas do nosso Estado, pelo empenho sem o qual essa nomeação não teria se concretizado, a começar pelo ex-governador André Puccinelli, responsável por me resgatar para a vida pública após um “retiro” de trinta e quatro anos, ao qual me submeti em razão de decisão pessoal. Agradeço, também, ao apoio irrestrito que recebi dos nossos três senadores: Simone Tebet, Valdemir Moka e Pedro Chaves. Da mesma forma, agradeço ao apoio suprapartidário representado por cinco dos oito deputados federais do nosso Estado: Carlos Marun (PMDB), Tereza Cristina (PSB), Eliseu Dionísio (PSDB), Geraldo Resende (PSDB), e Henrique Mandetta (DEM). Aos 68 anos de idade, sinto-me em condições de trabalhar pelo desenvolvimento, em particular, do nosso Mato Grosso do Sul, e, claro, por toda região Centro-Oeste. Que Deus me dê inteligência, força, discernimento e sabedoria para executar, com eficiência e correção, as tarefas inerentes ao importante cargo que hoje assumo (Antonio Carlos Nantes de Oliveira).  

   


ANTÔNIO CARLOS NANTES DE OLIVEIRA
Brasileiro, casado, natural de Campo Grande, MS.
Nascimento – 27/10/1948.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

·        Bacharel em Ciências Jurídicas – Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas, Rio de Janeiro.

·        Bacharel em Ciências Econômicas – Faculdade de Ciências Econômicas de Marília, SP.

ATIVIDADE ACADÊMICA

·         Autor, em parceria com João Alberto Lucas Coelho, do livro A NOVA CONSTITUIÇÃO – Avaliação do texto constitucional e do perfil dos constituintes – Editora Revan, Instituto de Estudos Econômicos e Sociais, INESC, Brasília, DF. 1989.
·          Autor do livro MUDANÇA COMPORTAMENTAL PASSIVA – Eduque seu filho enquanto ele dorme – Um ensaio a respeito da ativação cerebral durante o sono e a sua importância para mudar os comandos comportamentais “inadequados” de crianças e adolescentes – Edição do Autor, 2014, Brasília, DF.
ATIVIDADE POLÍTICA
·         Vereador em Campo Grande, MS, MDB, 1969-1972.
·         Deputado Federal, MT/ 1975-1979.
·         Deputado Federal, MS, MDB, 1979-1983.
ATIVIDADE PROFISSIONAL
·         Consultor Legislativo do Senado Federal por concurso público de provas e títulos, fevereiro de 1985 a junho de 2006, quando se aposentou.
·         Diretor Administrativo do Senado Federal na gestão Nelson Carneiro – 1989/1990
·         Secretário de Articulação com Estados e Municípios – Ministério da Integração Regional, antigo MIR – 1992/1993.
·         Secretário Executivo da Secretaria Administração Federal, SAF – 1993/1994.
·         Secretário de Fazenda da Prefeitura Municipal de Boa Vista, RR, 2001.










sábado, 1 de outubro de 2016

Que tal seguirem o exemplo do Dr. Plínio?

VALDIR CARDOSO

Dr. Plinio Barbosa Martins, ex-prefito de Campo Grande pelo MDB.
Eleito em 1966 pelo recém criado MDB, Movimento Democrático Brasileiro, administrou Campo Grande por três anos (1967/1970) elaborou o primeiro Plano Integrado para o Desenvolvimento de Campo Grande. Ao final do mandato, por ter filhos estuando fora da então capital Econômica do velho Mato Grosso, vendou uma área rural na região do Anhanduy, para saldar seus compromissos financeiros, pois o salário de prefeito não era o suficiente para quitar seus compromissos. Seus parentes e amigos tentaram impedi-lo de efetuar a venda do imóvel, uma bela fazenda que havia recebido de herança, mas ele se irritou dizendo que quando assumiu o compromisso não os consultou, se levantou e saiu para fechar o negócio. Este homem, que aparece na foto em companhia do na época jovem advogado recém formado Sérgio Martins, hoje desembargador do TJ/MS, sempre prestigiou e orientou os jovens emedebistas. Foi o responsável pelo meu ingresso na política em 1972 e posteriormente fomos colegas na Câmara de Vereadores (1977/83), quando ele se elegeu deputado federal e eu estadual. Que tal os atuais candidatos à prefeitura da Capital seguirem o exemplo do DR. PLINIO BARBOSA MARTINS? Se isto acontecer, os campo-grandenses que estão de saco cheio com tudo que vem acontecendo ficarão muito gratos, tenho certeza.