Antonio Carlos Nantes de Oliveira///
Os partidos políticos da chamada base aliada - aí incluída uma parcela do PMDB que diz não aceitar o rompimento com o governo -, estão em grande agitação: Tudo porque dona Dilma encostou a barriga no balcão e chamou todo mundo para “negociações”. Nas discussões o que fica evidente e a “motivar” os participantes do leilão é, com toda clareza, o tamanho do orçamento de cada ministério. Ninguém, pelo menos até ontem (e hoje não vale porque é primeiro de abril!), havia manifestado qualquer preocupação com a Saúde ou com a Educação, por exemplo. Nenhum plano de ação foi exigido ou apresentado voluntariamente. De forma objetiva, o que interessa é saber o tamanho da grana a ser “gerida”. É com essa medida que eles calculam o que pode “sobrar” para os cofres do partido agraciado com a escolha. E, claro, também para os seus comandantes, que ninguém é de ferro. Em outro balcão, ali bem próximo, a turma do Temer também negocia. As razões, os argumentos, os produtos e a moeda são exatamente os mesmos. No momento todos parecem ter esquecido a Lava Jato. Ou, quem sabe, a chamada classe política perdeu de vez a vergonha.
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| Economista Antonio Carlos Nantes de Oliveira, ex deputado federal pelo MDB/MS |
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