segunda-feira, 31 de agosto de 2015

ENQUANTO ISSO NO FACE

Com 5000 amigos no Face, um jornal beirando 10000 acessos diários, o www.ojornalms.com.br , recebo enorme número de informações através de postagens nas redes sociais em minha home page ou in box, bem como através do meu E-mail e para aproveitar o grande volume de informações passo a utilizar uma coluna que já inseri anteriormente em meu blog e agora vai para o site.  Vamos começar, parceiros?

Valdir Cardoso
 
INVASÃO EM ANTONIO JOÃO E ADESÃO EM CUIABÁ. O QUE É MAIS PRIORITÁRIO PARA MS?


Enquanto o "pau comia solto" entre produtores rurais e indígenas em Antonio João, município da Fronteira com o Paraguai, Sua Excelência o governador Rei naldo Azambuja da Silva estava em Cuiabá participando da filiação do governador Pedro Taques ao seu partido, fato que deve ser muito importante para o futuro de Mato Grosso do Sul. A morte de indígenas e os problemas enfrentados por aqueles que realmente trabalham para que MS tenha uma grande produção e possa ajudar a superar os efeitos provocados pela crise que está assolando o País devem ser, no entendimento do "Serviço de Inteligência do Tucanato", problema apenas do governo federal, que ele tanto paparica chegando ao cúmulo de achar que a Dona Dilma está certa. Para quem queria ser senador de Delcídio não é de se estranhar. Ops, estou dando tiro nos pés, pois nem entreguei meu pedido de desfiliação do partido. Como ele, o governador, gosta muito de prestigiar o sempre governista PPS deve ter pensado que era um evento dos ex-comunistas, agora "melancias", mas estava enganado: o governador Pedro Taques deixou o PDT pelo PSDB, na verdade trocou 6 por 1/2 dúzia. E assim caminha ou desencaminha a nossa política tupiniquim em tempo de "mudança e modernização". Boa noite e bom sono para aqueles que têm condições de dormir com "um barulho desses".
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SILVIO LOBO NO SARAU DO ALFREDÃO
 


Aqui no Sarau do Alfredão com Volpe, Valdir Cardoso e amigas
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LANDES PEREIRA POSTOU UMA CHAMADA PARA SEU ARTIGO  

Leiam meu artigo publicado no jornal O Estado MS, de Campo Grande.


AGENDA CONSERVADORA VERSUS COALISÃO DE ESQUERDA
Landes Pereira

O panorama político está confuso. Os conservadores que participaram da construção do quadro caótico em que o país se encontra empunham a bandeira do antipetismo, dizendo-se estarrecidos com o desmando. Os partidos de esquerda, que também desfrutaram das “tetas do poder”, se colocam como se imaculadas siglas fossem, clamando por moralidade e ética.
Os conservadores de hoje são os mesmos que ajudaram a derrubar Collor de Mello, assumiram o poder com Itamar Franco-FHC e implantaram o neoliberalismo e a “privataria” que dilapidou o patrimônio nacional. Depois se juntaram ao PMDB e se apropriaram da “máquina administrativa” dos governos Lula-Dilma. O PT foi linha auxiliar.
A coalisão de esquerda é composta pelos “aliancistas” e “pelegos” que atuam na periferia do governo desde 1945, incluindo o período militar. Alguns desses militantes estiveram na ilegalidade, mas sempre voltavam ao aconchego dos poderosos. Outros são remanescentes de segmentos que Max Weber chamava de “afinidade entre socialismo e cristianismo”, duas tênues tradições teóricas.
A própria Igreja Católica mudou de posição. No pós-revolução de 1964 combateu a Teologia da Libertação e, depois de perder espaço para a Teologia da Prosperidade das “igrejas neopentecostais”, reapresenta-a sob nova roupagem, como se fosse coisa criada pelo Papa Francisco.
Os conservadores querem algumas mudanças para manterem seus privilégios de classes, estando dispostos a distribuírem quirelas das riquezas para as “classes inferiores”, contanto que estas se comportem. Lançaram a “Agenda Brasil”, mas já avisaram que ela não é para ser executada, que é apenas um caminho para a presidente tentar apresentar um programa de recuperação da economia.
A coalisão de esquerda há muito perdeu o rumo e o sentimento de utopia (não lugar) política e de eutopia (lugar da felicidade) ideológica. Atua como linha auxiliar dos conservadores gritando slogans antipetistas, mas não tem nenhuma proposta para apresentar ao desesperançado povo da “pátria educadora”.
O PT está desnorteado e comete o erro de defender alguns membros corruptos como se fossem heróis injustiçados. Esse comportamento leva a uma debandada, a muitas fugas na base do “salve-se quem puder”. Dilma, na ânsia de angariar apoio de segmentos conservadores, comete os mesmos erros do primeiro mandato.
A reincidência na ajuda dos bancos oficiais a setores empresariais é um exemplo de incoerência. O Banco do Brasil antecipará R$ 3,1 bilhões para fornecedores de montadoras; a Caixa Econômica Federal dará R$ 5 bilhões de crédito com juros menores a empresas do setor automotivo. Prometeu, ainda, a liberação de R$ 9 bilhões para cooperativas agrícolas, construção civil, petróleo e gás.
A presidente, em polêmica jogada, autorizou o corte de 10 dos 39 ministérios e a redução de 1.000 cargos comissionados entre os mais de 22 mil existentes. Entretanto, segundo experientes gestores públicos, essa redução de pastas e de cargos é uma medida inócua que combate um sintoma não a doença. Para se obter um resultado prático deveriam ser extintos 20 ministérios e pelo menos 11.000 cargos comissionados.
O senador José Serra, que já foi esquerda e depois ajudou a implementar o Consenso de Washington no país, mas que agora não sabe onde ficar, esclareceu: “A direita no Brasil é tão populista quanto a esquerda. No Brasil, a esquerda é tão atrasada quanto a direita”. O PSDB, tendo como linha auxiliar o PPS, apregoa o “fora Dilma, Lula na cadeia”, mas não quer que Michel Temer assuma a Presidência.
LANDES PEREIRA. Economista com mestrado e doutorado. É professor de Economia Política.
31/08/15

 
 

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Jose Roberto Moura Alves
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TENSÃO EM MS..

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O governo de Mato Grosso do Sul quer que o Exército atue na área de conflito entre indígenas e fazendeiros na região de Antônio João, a 402 km de Campo Grande, onde um indígena foi morto a tiros no sábado (29). A informação foi divulgada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) nesta segunda-feira (31), após reunião com representantes da segurança pública.
O pedido foi feito à Presidência da República em ofício encaminhado à Brasília (DF), por email, nesta manhã. Segundo a assessoria de imprensa do governo estadual, no sábado (29), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em contato com o governador, antecipou que a presidente Dilma Rousseff vai assinar um decreto de Garantia de Lei e Ordem (GLO), que autoriza o deslocamento de tropas do Exército para a região.(G1)

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Deputado Mandetta relata momentos de tensão em Antonio João
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Meus caros , hoje o dia foi tenso por aqui. Fui chamado pelo Senador MOKA e Deputada Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias para uma reunião no sindicato rural de Antônio João em razão de propriedades invadidas por índios desde semana passada. . Ao chegar, me deparei com uma reunião de duzentos produtores, a presidente do sindicato rural e proprietária de uma das fazendas pegou o microfone antes de qualquer pessoa, fez um desabafo sobre a situação de descrença nas autoridadese chamou a todos para irem a fazenda retomar a sede. Todos se levantaram e mais de cem veículos foram a fazenda. Moka e Tereza foram buscar as forças de segurança para intervir nos locais de conflito. Eu liguei ao Presidente Eduardo Cunha (que está em NY) e o informei que iria como parlamentar tentar mediar o conflito. Nenhuma força policial acompanhou. Chegando lá pedi calma e clamei por dialogo. Tive arma apontada na cabeça pelos índios até acalmá-los. Não tive sucesso por mais de uma hora. Os proprietários entraram no peito e os índios saíram após uma batalha campal. Consegui ligar para a casa civil e pedi a presença da segurança. Após duas horas chegou a força nacional. Só que o conflito migrou para outra sede e a troca de tiros rolou de ambos lados. Quando lá cheguei o clima era tenso mas controlado. Ouviu-se um tiro numa mata a 800 metros e dez minutos depois os índios trouxeram um corpo que diziam ter sido alvejado. Me coloquei como médico e fui até o local. O cadáver de um homem já em rigidez cadavérica foi jogado na estrada. Fiquei ilhado entre eles. Após negociação consegui que o comandante da força nacional estabelecesse um espaço entre eles e sai de lá por volta das cinco horas. Cheguei em casa agora. Gravei e narrei muitas cenas. O campo explodiu por aqui. Parece que a mensagem ficou clara: governo fraco, ONGs , CIMI ( igreja católica) , FUNAI, contra os proprietários, que estão em estado de resistência e vão se defender. Falta Ordem. Muito triste.
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Valdir Cardoso
                                                        DOMINGO MUITO TRISTE:

 O sepultamento do corpo da minha amigaDaflyn Barbara está para as 15HS. partindo da Capela São João Batista, na rua 13 de Maio, esquina com Rua São Paulo.
Mesmo diante do enorme choque emocional sofrido pela família e amigos, o espírito de solidareiedade humana não deixou de existir no coração da mãe da minha amiga Daflyn Barbara que faleceu ontem aos 26 anos de idade. Assim que soube da triste notícia, a sra. Marilda Barbara da Silva (Teca) autorizou a doação dos órgãos da filha querida para salvar outras vidas. Esta linda atitude da mãe da loura querida fez com que o sepultamento seja realizado somente amanhã. Atitude que só poderia partir de uma pessoa que mesmo enfrentando um momento tão difícil não deixa de cumprir o seu compromisso cristão de ajudar o próximo.


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Jamila Adri
Vem Setembro vem,vem #‎Deusnafrente



INDÍGENAS PARAGUAIOS INVANDEM ÁREA PÚBLICA EM PONTA PORÃ


Índios cruzam a fronteira brasileira de Ponta Porã com Pedro Juan Caballero e invadem área doada a Fundação Municipal de Cultura e Esporte.




Aproximadamente uns 10 indígenas invadiram na tarde de sexta feira (28) a área doada a Fundação Municipal de Cultura e esporte, situada na antiga estação ferroviária de Ponta Porã, a área pertence a união e parte de la já se encontra invadida por supostos sem tetos que construíram varias casas de alvenaria e alguma de madeiras no local, já na tarde de sexta feira os indígenas que vieram da vizinha cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, chegaram no local e imediatamente iniciaram a construção de barracos de lona, a Policia Militar foi chamada ao local a fim de dar segurança aos funcionários municipais que se encontravam na fundação assim como vários estudantes.
Horas após a invasão agentes, da Guarda Civil Municipal compareceram no local onde após manter dialogo com os invasores, estes foram convidados a abandonar a ideia de permanecer no local e decidiram sair do lugar de forma pacifica.
Segundo os invasores uma pessoa que os mesmos identificaram como “patrão” os teria incentivado a cruzar a fronteira brasileira e invadir o local, os indígenas não soberam explicar quem seria o tal “patrão” que estaria desde o território paraguaio incentivando a invasão do território brasileiro.
A onda de invasões que esta sendo orquestrado por pessoas ligadas a movimentos com interesses pessoais, preocupa as autoridades municipais e estaduais, que já manifestaram que realizaram uma reunião com o Governo brasileiro a fim de que este tome cartas no assunto e se sensibilize com a situação critica que se encontra o estado do Mato Grosso do Sul.
Fonte: poranews


domingo, 23 de agosto de 2015

Artigo A ORIGEM DAS VAIAS E DOS PROTESTOS







Valdir Cardoso (*)




          MUITO INTERESSANTE a análise atribuída ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB/MS) interpretando com muita astúcia, para não dizer malandragem política, o que tem movido a população brasileira incluindo aí, obviamente, a sul-mato-grossense e campo-grandense, uma vez que bate certinho na tecla preferida pelos mais brilhantes analistas políticos e atentos observadores do comportamento humano.

         DIANTE da constatação do governador tucano feita após sonora vaia com a qual foi brindado pelos agentes comunitários da Saúde, que prestam serviços ao Município e cobravam a fatura do apoio concedido à sua caminhada rumo ao governo do Estado, confirma-se que o “compromisso de campanha” resumia-se a um documento assinado pelo antão candidato Reinaldo Azambuja comprometendo-se a, se eleito, repassar diretamente ao sindicato que congrega a categoria recursos suficientes para a concessão de um reajuste salarial aos autênticos formadores de opinião que são os agentes de saúde, deixando a administração municipal fora do acordo político-eleitoral.

          TROCANDO EM MIÚDOS, vamos ao popular: isto representa a simples e pura contratação de “cabos eleitorais” que, como funcionários do município, receberiam do Governo de Mato Grosso do Sul uma compensação pela divulgação do nome que representaria uma “verdadeira mudança” na maneira de governar, sendo que este trabalho aconteceria no período em que os servidores executavam suas funções, quando visitavam as residências em todas as regiões da Capital.

                                                          “NÃO ESTOU SÓ”

          HORAS DEPOIS, já refeito do susto com as primeiras vaias, o governador emitiu o seu insuspeito posicionamento, através de palavras fortes, coerentes e divulgadas pelo jornal diário Correio do Estado: “Há consenso de que, independentemente de  partido, conduta, boa gestão, o clima é de insatisfação com a classe política é generalizado. A população está ficando mais crítica, e o que que levou a isso foram atos de corrupção, de promessas não cumpridas, de ações que não aconteceram em um momento de crise econômica, desemprego. O momento é de falta de credibilidade da classe política como um todo “, concluiu o governador Reinaldo Azambuja.

          NA VERDADE, o atual governador que já está entrando em seu oitavo mês de governo, que ele não admite ser lerdo, mas não pode ser considerado que tenha celeridade e eficiência, o único projeto que iniciou e deve ter concluído foi na área de saúde com a implantação da “Caravana”, que visitou quatro cidades e está em compasso de espera, por falta de planejamento, ou que já esteja concluída após realizar milhares de cirurgias de catarata.

          OUTRO TIPO de comportamento que não foi analisado pelo governador é relacionado à postura eleitoreira que determinados homens públicos assumem depois que chegam ao poder, quando, além de não cumprir com a palavra (que deveria ser algo sagrado), com os acordos assinados na presença de inúmeras pessoas e representantes de classe, bem como governar com as vistas voltadas para o “retrovisor”, sem olhar para a frente, perdendo com isto completamente o rumo, o que pode causar acidentes de percurso. Isto tudo pode provocar também vaias e protestos.

          MASCARAR dados oficiais também podem levar ao descrédito e, possivelmente enganado por uma assessoria fraca e sem experiência no serviço público, conforme aconteceu com o atual governador que afirmou durante vários meses que recebeu um governo falido, com “apenas” R$ 301 milhões, quando na verdade o balanço oficial dos primeiros três meses da nova gestão, confirmam que Azambuja encontrou em caixa no dia 1º de janeiro de 2015 a importância de R$ 571 milhões,
 apresentado pelo próprio governador no início de abril, com um “pequeno erro” de R$ 270 milhões.

          A PROVA concreta da presença de pessoas que não conhecem a realidade de Mato Grosso do Sul, sem nenhum resquício de xenofobismo ultrapassado, ocupando cargos relevantes vindos de outras regiões, com outra cultura, já viciada muitas vezes, é o que ocorre na SECOM, onde um "marketeiro" com doutorado, mestrado e todo tipo de aperfeiçoamento exerce a função de sub-secretário de imprensa, subordinado ao chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula, para receber um salário de R$ 15 mil, com todo este curriculun que é verdadeiro. Com ele trouxe um Guilherme, um alagoano que estava perdido lá na aprazível Belo Horizonte para comandr a Redação da Socom, hoje transformada em em cabide de empregos até para quem nunca militou na imprensa. E sabem qual foi a primeira demissão publicada no DO depois da posse da dupla na SECOM? Simplesmente a exoneração do Jornalista Silvio de Andrade, um dos mais competentes profissionais da imprensa sul-mato-grossense, com  alegação de que precisavam da função para atender um "correligionário" e o Andrade que já foi correspondente do Jornal do Brasil, O Globo e Estadão, além de ter iniciado sua carreira há 40 anos do jornal Diário da Serra e com vínulo com o Correio do Estado durante vários anos, hoje presta serviços há vários orgãos da imprensa, porque não tem nenhum tipo de restrição à sua conduta e por ser apolítico e extremamente ético.       

          TUDO ISSO, somado à uma assessoria de comunicação que tem suas vistas voltadas para o passado querendo mascarar informações oficiais, geram descontentamento, principalmente quando se sabe que foi muito criticado o fato de as despesas com os empréstimos consignados e encargos com a folha de pagamento, em torno de R$ 143 milhões, não terem sido quitadas em dezembro, sendo que todas as normas existentes estabelecem que tais despesas devem ser quitadas até o dia 20 do mês subsequente, conforme vem sendo praticado pelo atual governo.

          DINHEIRO em caixa havia, já que o 13º e a folha de dezembro já estavam quitadas, até para concluir as obras do Aquário do Pantanal, se estas não tivessem sido paralisadas e quitar os consignados com os bancos credores as parcelas já descontadas do salários dos servidores, dentro do prazo legal.

          FALANDO em consignados, mais um fator que pode gerar insatisfação e desaguar em vaias e protestos é colocar à disposição da Casa Civil, alto funcionário da Secretaria de Fazenda com salário acima de R$ 30 mil, para comandar as ações do governo em importante cidade de Mato Grosso do Sul, caso específico do auditor fiscal Ruiter Cunha (ex PT), ex-prefeito de Corumbá, que deixou o cargo em 2013 depois de ser envolvido em atos de corrupção por desviar recursos para quitar empréstimos consignados, sendo acusado ainda de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, de acordo com investigação levantada pelo Polícia Federal quando da realização da operação “DECOADA”. Tudo isto para que o ex-petista se filiasse ao PSDB, partido do Governo, que na campanha dizia que seu governo seria formado por cidadão "ficha limpa" e não só por fazendeiros. 

REALMENTE tem razão sua excelência o governador, a população está realmente mais crítica e cansada de ser enganada durante as campanhas eleitorais com promessas de vingança e quebra de compromissos por parte de pessoas que gostava de dizer que a palavra de um de seus concorrentes era igual a um risco n’água. Verdade, existem um grande número de políticos inconfiáveis.
   
     (*) O autor é  jornalista e foi vereador por dois mandatos, presidente da Câmara Municipal, prefeito interino de Campo Grande, sub chefe da Casa Civil e assessor especial do governador Pedro Pedrossian. É editor do site www.ojornalms.com.br   
                                 


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Câmara vai analisar afastamento de Olarte em "regime de urgência"

Por: Paulo Yafusso (Campo Grande News)


Foto: Arquivo Top Mídia News
  A Câmara de Vereadores deve decidir na próxima semana se afasta ou não o prefeito de Campo Grande,
Gilmar Olarte (PP), com base no que prevê o inciso XIV do artigo 23 da Lei Orgânica do Município, que trata da retirada de suas funções o prefeito, vice-prefeito e secretários que forem denunciados na Justiça. Caso isso aconteça, o requerimento apresentado ontem pelos vereadores Luiza Ribeiro (PPS), Cazuza (PP), Alex do PT e José Chadid, sem partido, ao Tribunal de Justiça, perde o efeito.

  O documento foi protocolado pelos vereadores no final da manhã desta quarta-feira e já está com o desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva. Nele, os autores pedem que o magistrado adote as providências diante do que consideram de descumprimento da ordem judicial pelo presidente da Câmara de Vereadores, Mário César. Desde que foi notificado da decisão do TJ no último dia 13, ele ainda não tomou providências quanto ao afastamento ou não de Gilmar Olarte.
  Segundo o procurador Jurídico da Câmara Municipal, Fernando Pineis, em nenhum momento a Justiça determinou que o Legislativo afastasse o prefeito depois que ele se tornou réu no processo em que é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O desembargador Luiz Cláudio Bonassini apenas comunicou a presidência da Câmara sobre a decisão da seção criminal do TJ/MS (Tribunal de Justiça do Estado), que na sessão do último dia 12 acatou por unanimidade denúncia do MPE (Ministério Público Estadual).
  Pineis disse ainda, que diante da repercussão do caso vai recomendar que a Mesa Diretora da Câmara aprecie com urgência o caso. Segundo ele, em situações como essa o procedimento é colocar à apreciação do plenário um decreto de afastamento do prefeito, com base no inciso XIV do artigo 23 da Lei Orgânica Municipal. Pela regra, a aprovação teria que contar com o voto favorável da metade mais um dos vereadores presentes à sessão, a chamada “maioria simples”.
  Outro detalhe esclarecido por Pineis é que são computados os votos dos presentes, e não com base no número de parlamentares. E seria necessário e presença mínima de 15 dos 29 vereadores. Se fosse pela maioria absoluta, seria preciso o voto de 20 dos 29 que fazem parte do Legislativo municipal. Também não cabe, nesses casos, a convocação de sessão extraordinária. Assim, caso o parecer seja mesmo entregue nesta sexta-feira, a Mesa Diretora deve levar o caso à apreciação na terça-feira, primeiro dia da semana de trabalho no plenário.
  Nenhum dos quatro vereadores que apresentaram requerimento ao desembargador Luiz Cláudio Bonassini foi encontrado para falar sobre o assunto. Ou o celular estava desligado, ou as ligações não foram atendidas.

Oswaldo de Oliveira substitui Cristóvão Borges no comando do Fla

Curiosamente, em sua única passagem pela Gávea, técnico deixou o clube com o mesmo número de jogos feitos por Cristóvão Borges: 18


Por Rio de Janeiro
  
O último clube que Oswaldo de Oliveira comandou foi o Palmeiras, de onde foi demitido em junho (Foto: reprodução)

  Oswaldo de Oliveira é o novo técnico do Flamengo. O carioca de 65 anos assinou contrato. Oswaldo iniciará sua segunda passagem pelo Rubro-Negro, clube que já havia treinado em 2003. A apresentação oficial acontecerá nesta sexta-feira, mas o técnico estará no Ninho do Urubu ainda nesta quinta, quando terá seu primeiro contato com dirigentes e jogadores.
  Oswaldo era o preferido da diretoria desde a demissão de Vanderlei Luxemburgo. Rubro-Negro confesso, o treinador, ainda à frente do Palmeiras, disse em 26 de maio, um dia após Luxa cair, que tinha o desejo de voltar à Gávea. Acabou demitido no dia 9 de junho.
  A passagem de Oswaldo pelo Flamengo em 2003 foi brevíssima. Apenas 18 jogos, mesmo número de Cristóvão Borges, que deixou o clube nesta quinta-feira. Na oportunidade, venceu sete partidas, perdeu oito e empatou três. 
  Outra curiosidade é que Oswaldo também deixou o Flamengo após um jogo contra o Vasco, mas, diferentemente de Cristóvão, ele saiu vencedor do clássico (2 a 1). Demitiu-se sob a alegação de que as condições de trabalho não eram ideais e também reclamava de atraso de salários.
  Foi substituído pelo auxiliar Waldemar Lemos, seu irmão. A apresentação de Waldemar, aliás, gerou muito protestos na Gávea.
Com 16 anos de carreira, Oswaldo dirigiu todos os grandes de Rio e São Paulo.

Em vídeo, secretário teria dito para servidores forjarem folha de ponto

Agentes deveriam fazer curso que, segundo MPE, nunca foi dado

Por: Waldemar Gonçalves    ( Midiamax )

  A categoria dos agentes comunitários de saúde, que protesta nesta quinta-feira (20) contra a demora da Prefeitura em providenciar cursos para os servidores, teria aceitado um 'acordo' com o secretário municipal de saúde, Jamal Salem (PMDB) para driblar a carga horária, trabalhando seis horas por dia, mas marcando o ponto como se cumprisse oito horas diárias.
  

 Os cursos que eles cobram seriam uma forma de justificar a suposta manobra. Em um vídeo gravado durante uma reunião, ao qual o Jornal Midiamax teve acesso, teriam sido dadas orientações, a agentes de saúde, sobre mudanças na carga horária da categoria.
   A definição foi de que os servidores teriam de cumprir oito horas diárias de trabalho , sendo seis efetivamente e outras duas para atividades extras, como curso de capacitação.
  O caso virou alvo de denúncia do MPE (Ministério Público Estadual) à Justiça, pedindo o afastamento do secretário municipal de Saúde, Jamal Salem, e do presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos Municipais), Marcos Tabosa, sob acusação de ato de improbidade administrativa.
  Isto porque, conforme o MPE, tais cursos de capacitação, de forma a complementar a carga horária de trabalho de agentes de saúde, nunca aconteceram. Ainda assim, segundo a mesma fonte, Jamal e Tabosa teriam coagido gerentes de unidades básicas de saúde a fraudarem as folhas de frequência dos servidores, obrigando a Prefeitura a pagar as duas horas diárias não trabalhadas.
  No vídeo, Jamal é questionado sobre o registro de ponto dos agentes de saúde. Confirma que eles cumprirão a jornada de seis horas e assinarão a folha pelo cumprimento de oito horas, devendo, por duas horas, passarem por cursos de qualificação. Em seguida, Tabosa ratifica a informação.
  A denúncia chegou à Justiça no começo desta semana, com pedido de liminar para afastar Jamal e Tabosa. Até o momento, não há despacho neste sentido.


Desemprego tem a maior taxa para julho desde 2009, diz IBGE

Índice ficou em 7,5% no sétimo mês do ano, após atingir 6,9% em junho.
População desocupada cresceu 56% frente a julho de 2014.


Por: Anay Cury e Cristiane Caoli ( Do G1,)




Desde o início do ano, o desemprego no Brasil só cresce: em julho, chegou a 7,5%, na sétima alta mensal consecutiva. A taxa é a maior para meses de julho desde 2009, quando atingiu 8%, segundo divulgou nesta quinta-feira (20) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho, o índice ficou em 6,9% e, no sétimo mês de 2014, em 4,9%.

Considerando todos os meses do ano, a taxa de 7,5% é a maior desde março de 2010, quando bateu 7,6%.
“O que está acontecendo nesse ano é que a taxa vem crescendo e vem crescendo num ritmo mais intenso do que o observado no ano anterior [2014]. O que está chamando a atenção em 2015 é a intensidade do fenômeno, não o fenômeno em si”, analisou Adriana Araújo Beringuy, técnica da Coordenação de Rendimento e Trabalho do IBGE.
Mais brasileiros procurando trabalho
A população desocupada (que está procurando trabalho) atingiu 1,8 milhão de pessoas, um aumento de 9,4% frente a junho e de 56% na comparação com julho de 2014. De acordo com o IBGE, esse foi maior crescimento anual da população desocupada em toda a série histórica, iniciada em março de 2002.
Já a população ocupada ficou estatisticamente estável – em 22,8 milhões de pessoas – em ambas as comparações.
O movimento indica que muitos brasileiros que não trabalhavam nem procuravam trabalho passaram a disputar vagas com quem já estava no mercado.
“É uma procura crescente de trabalho que tanto está sendo influenciada por aquelas pessoas que estão perdendo seu trabalho, mas também influenciada por pessoas que antes estavam na chamada população inativa, e saem dessa população e começam a fazer parte da desocupação [buscam por emprego]”, disse Adriana.

Operadoras móveis no Brasil preparam petição contra WhatsApp

Uma das empresas considera ação judicial por serviço de ligações do app.
Para empresas, WhatsApp não tem login específico e usa nº de telefone.


Da Reuters ( G1)



Operadoras de telecomunicações no Brasil pretendem entregar a autoridades locais em dois meses um documento com embasamentos econômicos e jurídicos contra o funcionamento do aplicativo WhatsApp, controlado pelo Facebook, disseram à Reuters três fontes da indústria.
Uma das empresas do setor estuda também entrar com uma ação judicial contra o serviço, afirmou uma das fontes. O questionamento a ser entregue à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será feito contra o serviço de voz do WhatsApp, e não sobre o sistema de troca de mensagens do aplicativo, disse a mesma fonte.
A ideia é questionar o fato de a oferta do serviço se dar por meio do número de telefone móvel do usuário, e não através de um login específico como é o caso de outros softwares de conversas por voz, como o Skype, da Microsoft.
"Nosso ponto em relação ao WhatsApp é especificamente sobre o serviço de voz, que basicamente faz a chamada a partir do número de celular", disse a fonte, que assim como as outras duas falou sob condição de anonimato. "O Skype tem identidade própria, um login, isso não é irregular. Já o WhatsApp faz chamadas a partir de dois números móveis", acrescentou.
O argumento das operadoras é que o número de celular é outorgado pela Anatel e as empresas de telefonia pagam tributos para cada linha autorizada, como as taxas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), o que não é feito pelo WhatsApp. De acordo com a consultoria especializada Teleco, as operadoras pagam R$ 26 para a ativação de cada linha móvel e R$ 13 anuais de taxa de funcionamento.
Além da questão econômico-financeira, as operadoras estão sujeitas às obrigações de fiscalização e qualidade com a Anatel e sujeitas a multas, enquanto isso não acontece com o WhatsApp.
Procurada, a assessoria de imprensa do WhatsApp nos Estados Unidos não respondeu a pedidos de comentários. A assessoria de imprensa do Facebook no Brasil afirmou que a empresa não responde pelo WhatsApp no país.
Embora o WhatsApp já permitisse envio de gravações de áudio por meio de mensagens, a empresa passou a oferecer recentemente serviço de ligações de voz pela Internet no Brasil.
Em entrevista ao jornal "Estado de S.Paulo" no começo desta semana, o presidente da Telefônica Brasil, Amos Genish, afirmou que o WhatsApp "é uma operadora pirata" e que a empresa planejava fazer uma petição ao Conselho da Anatel questionando o aplicativo, sem dar muitos detalhes.
Segundo duas das fontes, todas as operadoras estão envolvidas na elaboração da reclamação a ser entregue à Anatel, apesar de algumas delas, como TIM Participações e Claro, terem firmado parcerias comerciais com o WhatsApp para oferecer acesso grátis ao aplicativo, sem desconto na franquia de dados dos usuários. Contudo, essa oferta não se estende ao serviço de voz do WhatsApp, que é descontado da franquia do cliente.
Uma dessas fontes disse que o setor está unido contra o "desequilíbrio" existente em relação a serviços similares aos de telecomunicações e que não têm arcabouço regulatório. Segundo essa fonte, o assunto já foi levado ao Ministério das Comunicações, mas a forma de tratar o tema "ainda não está fechada".
Procuradas, Telefônica Brasil (que opera sob a marca Vivo), Claro, Oi e TIM não se manifestaram sobre o assunto. A associação de operadoras, o Sinditelebrasil, disse que não falaria sobre o tema. Representantes da Anatel não se manifestaram até a publicação desta reportagem.
Uma fonte da Anatel, que não quis se identificar, disse que não há nenhum pleito na agência referente ao WhatsApp, e que caso haja algum requerimento por parte das operadoras, o órgão regulador analisará se o aplicativo poderá ser categorizado como um serviço telecomunicações.
"A questão dos aplicativos se insere em debates maiores, internacionais, entre as empresas de telefonia e os provedores de conteúdo. Mas tem de ficar claro que se trata de serviço de valor adicionado. A Anatel não regula aplicativos", disse a fonte da Anatel. "Não sei se a Anatel tem competência para analisar o serviço, que não é de voz tradicional", acrescentou.
DEFESA DE CONSUMIDORES
Órgãos de defesa do consumidor, no entanto, questionam o argumento das operadoras. De acordo com a advogada Flávia Lefévre, da Proteste, mesmo utilizando o número de celular do usuário, o serviço de voz do WhatsApp é oferecido por meio da Internet, não se tratando de uma ligação tradicional.
"Tanto no Skype como no WhatsApp a transmissão (da voz) se dá por meio de pacote de dados, que é diferente de uma ligação da telefonia", disse Flávia.
O advogado Guilherme Ieno, sócio da área de telecomunicações do escritório Koury Lopes Advogados, concorda com a representante da Proteste. Para ele, as operadoras não podem impor restrições quanto ao conteúdo dos pacotes trafegados.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Câmara aprova em 2º turno redução da maioridade penal para 16 anos

 Redução só vale para crime hediondo, homicídio doloso e lesão com morte.
Proposta agora segue para o Senado, onde precisa passar por 2 votações.

Nathalia Passarinho e Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília



A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (19) em segundo turno, por 320 a favor, 152 contra e 1 abstenção a proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz maioridade idade penal de 18 para 16 anos no caso de crimes de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte e crimes hediondos, como o estupro. O texto segue agora para o Senado, onde precisará passar por duas votações para ser promulgado.

A matéria foi aprovada em primeiro turno no início de julho, com 323 votos favoráveis e 155 contra, sob protestos de deputados contrários à mudança constitucional. Um texto um pouco mais abrangente havia sido rejeitado pelo plenário na véspera, mas após uma manobra regimental, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), colocou o tema novamente em votação e o texto acabou passando.
Pela proposta aprovada pela Câmara, os jovens de 16 e 17 anos terão que cumprir a pena em estabelecimento penal separado dos menores de 16 e maiores de 18. Após completar 18 anos, eles irão para presídios comuns. A votação ocorreu sem a presença de manifestantes no Salão Verde e com as galerias do plenário vazias.
Contrária à PEC da Maioridade Penal, a presidente da União Nacional dos Estudantes Secundaristas (UBES), Bárbara Melo, disse que o presidente da Câmara vetou a presença do público. “Não abriram as galerias. Normalmente, eles dão senhas aos partidos e distribuem. Ficamos na expectativa, mas não houve distribuição de senhas e não pudemos entrar”, disse.
Sobre ausência de manifestantes no Salão Verde, a presidente da UNE explicou que a maioria dos jovens veio ao Congresso pela manhã. “A gente mobilizou a galera mais cedo e o pessoal não pode ficar até agora. A gente priorizou o contato com os deputados de manhã”, disse.
Críticas e defesa do texto
No plenário, deputados favoráveis e contrários à proposta se alternaram na tribuna para apresentar suas posições a respeito da PEC. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) criticou a redução da maioridade penal e cobrou que União, Estados e municípios atuem de forma integrada para evitar que os jovens entrem no crime. “Precisamos de políticas cada vez mais integradas para enfrentar a violência, que não é culpa da juventude”, afirmou.
A líder do PSC, Jandira Feghali (RJ), disse não haver comprovação de que a redução da maioridade penal diminua a criminalidade. Ela argumentou ainda que as medidas socioeducativas já têm o efeito de punição.
“Há uma divulgação de que quem é contra a maioridade penal é a favor da impunidade. No Brasil, crianças a partir de 12 anos já são punidas, inclusive com privação de liberdade em espaços próprios. Nós neste plenário estamos esquartejando a Constituição, que é clara quando aponta que é preciso haver diferença do tratamento dependendo da idade”, discursou a líder do PDC, Jandira Feghali (RJ).
Já o deputado Moroni Torgan (DEM-CE) destacou que países desenvolvidos, como Estados Unidos e Inglaterra, punem adolescentes por atos equivalentes a crimes. “Os países de primeiro mundo permitem que os maiores de 13 e 14 anos sejam responsabilizados. Aqueles menores que querem usar da impunidade para matar, estuprar e fazer delito grave esses vão ter a certeza de que a partir de hoje não terão mais impunidade.”
O deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA) lembrou do caso das quatro jovens no Piauí que foram vítimas, em maio, de um estupro coletivo por um grupo formado, na sua maioria, por adolescentes. “Em nome das meninas do Piauí que foram estupradas, o PSD vota sim”, afirmou.

BUGALU E SUAS AVENTURAS NO REINO MUSICAL



Bugalu comemora 18 anos de vida artística e tem se apresentado em casas noturnas, bares e restaurantes de Campo Grande sempre com muito sucesso



  A comemoração de 17 anos de carreira musical de José Leonardo Serra Curvo, o “Bugalu”, vai ser o grande acontecimento artístico do mês de setembro em Campo Grande. O evento será na Chácara Tropicália, de João Marcos Figueiredo, na região do bairro Vila Santa Luzia, no domingo, dia 13, com início ao meio-dia, e contará com a presença de grande número de artistas sul-matogrossenses, entre músicos e artistas plásticos.

  Bugalu fará o show de abertura juntamente com Zeca do Trombone, Carlos Batera, Caxinguelê e Luciano. Depois haverá a sequência de shows dos artistas convidados até “Buga” fazer o encerramento. No cardápio do almoço, incluído no preço do ingresso de R$ 30,00, constam strogonoffs de carne e frango.

  Os ingressos podem ser adquiridos no Park’s Burguer, Chalé Burguer, Bar La Na Madá,
Sarau do Alfredão, entre outros lugares.
“Estou fazendo esse show para, além de comemorar esses anos todos de vida artística, mostrar algumas das composições que constarão de meu primeiro CD. Outro objetivo é arrecadar fundos para proporcionar melhores condições de trabalho”, explica Bugalu, apelido que lhe foi dado por Chokito Sambista pela semelhança com um personagem de desenho animado de televisão, um ursinho de pelúcia.

  Bugalu está na melhor fase de sua carreira musical. Por isso o show “Bugalu e suas aventuras no reino musical” se reveste de caráter de comemoração. Ele ainda está trabalhando na confirmação da presença dos artistas de renome regional, estadual e nacional.

  Atualmente Bugalu desenvolve seu trabalho solo, de voz e violão, e acompanha e canta com Maria Helena Suki e Zeca do Trombone. Ele tem se apresentado no bar Lá Na Madá, Park’s Burguer, Café Mostarda, Varandas do Pantanal e em festas particulares. 

Histórico  
                                                                                       
  José Leonardo nasceu em Aquidauana, filho de José Gonzaga Provenzano Curvo e Brunilde Garcia Serra, no dia 27 de maio de 1981, mas foi ainda bebê para Corumbá, de onde são seus pais. O pai era maquinista da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. “Eu me considero corumbaense”.

  Ele é o mais velho dos quatro filhos de “seu” José Gonzaga. Em Corumbá Bugalu estudou no Colégio Estadual Otacílio Faustino da Silva até que, aos 10 anos, foi embora de casa e viajou para a Bolívia. Desgarrado, sem-teto, foi encontrado perambulando pelas ruas de Santa Cruz de La Sierra por um sacerdote católico italiano que o acolheu e o levou para a Comunitá Encontro, entidade que presta assistência a menores de rua, drogados e alcoólatras. Aí, aos 15 anos, ele ganhou o primeiro instrumento, um violão, de sua tia Mara Batalha Victório.

  Na comunidade o jovem corumbaense, um mulato alto e forte, de olhos verdes e muito simpático, que hoje tem enorme legião de fãs, terminou o ensino médio. Mas, por ter saído de casa “sem lenço nem documento”, não tem como comprovar isso. Em 2007, no entanto, José Leonardo passou no exame de Reintegração Escolar, que lhe deu o diploma do Segundo Grau. E agora ele está fazendo o curso de Técnico em Biblioteconomia no Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira de Lima.

  Como membro da Comunitá, Buga se destacou como rapaz dedicado aos estudos e cumpridor dos regulamentos. Por essa razão, e por ser o primeiro brasileiro a se integrar ao grupo, foi levado a vários países, entre os quais Peru, Argentina, Costa Rica e Itália, onde morou em Roma, Milão, Florença e Terni, na Umbria, região em que passou a maior parte do tempo de sua residência. Essas viagens lhe trouxeram muitas vantagens, como o domínio da língua espanhola e italiana.

“Por eu não ter papéis de minha cidadania brasileira, arranjei documentação boliviana falsa com a qual viajei por todos esses países. Só me regularizei quando a Comunitá abriu uma unidade em Brasília e fui destacado para vir da Itália à capital federal. Daí, fiz tudo certo na Polícia Federal”, conta o artista.

Padre, não

  Na comunidade, surgiu um impasse. Para continuar nela, Bugalu precisava definir se tinha vocação sacerdotal. Então, aos 16 anos ele pôs os pés na estrada e foi morar com a tia Dalva Maciel em Terenos, onde ganhou o segundo instrumento, um cavaquinho, de um policial rodoviário federal chamado Benitez.

  Quando o rapaz adoeceu, a mãe o levou de volta a Corumbá. Então, ele, audodidata, já tocava violão e cavaquinho. “Eu ficava o dia inteiro com o cavaquinho na mão”. Nessa época Bugalu conheceu o Neizinho, grande músico corumbaense que lhe deu várias dicas e conhecimentos de músicas que contribuíram para sua formação e desenvolvimento instrumental. Ele se aperfeiçou eventualmente tanto no violão de 6 cordas quanto no de 7, no cavaquinho e no bandolim. 

  Foi quando entrou para o grupo de samba Alforria e tocou também com o grupo Coisa Nossa. Reintegrou-se ao Alforria e o grupo veio para Campo Grande tentar a sorte. Esta não sorriu para os corumbaenses que voltaram todos para sua cidade branca, menos Bugalu.
“Pode-se imaginar minhas dificuldades nessas épocas, sem casa para morar e sem trabalho musical fixo”, recorda Bugalu.

  As coisas melhoraram quando ele passou a tocar com vários grupos de pagode, como o Samba Som 5 e Dito e Feito, entre outros. Logo ele se destacou como violonista, sendo convidado para acompanhar músicos que vinham fazer show em casas noturnas de Campo Grande, Corumbá e Cuiabá. Entre os músicos de fora citam-se Almir Guineto, Nelson Sargento, Neguinhoda Beija-Flor, Dudu Nobre, Seu Jorge, Crigor, doex-Exaltasamba, Salgadinho, Wilsinho Malícia, Anderson Leonardo, do Molejo, Vavá, do Cara-Metade, Márcio, do Art Popular, Nilmar, do Pique Novo, Lecy Brandão, Délcio Luís, do Raça e Kiloucura, e Flavinho Sílvio, do 100%.

  Nessa época Bugalu já estava om 21 anos. Passou a acompanhar artistas do quilate de Maria Helena Suki, Niltinho Marrom, JucyIbanez, Bibi do Cavaco, Rô Leite, Melissa Azevedo, Clécia Maia, Toniquinho da Viola, maestro Assis, Miss Mel, Áttila Gomez, Adriano Praça, Edir Valu, Thalita,Gideão Dias e Bicudo.

  A próxima fase foi a de trabalho solo, como virtuose no violão e cantor. “Passei a divulgar meu trabalho como BugaluArt Show”. Ele vem desenvolvendo também uma obra de compositor e entre suas músicas ele destaca Samba Bom, Expressão Popular, Momentos de Ternura, Meus Defeitos Pratos Fundos, O Homem e o Tempo e Vindança. Estas últimas três são em parceria com o jovemcompositor e poeta Jair Fraga.

 

Neste último ano, Bugalu se juntou mais firmemente com Jair Fraga, Bruno Pironato e Zeca do Trombone num grupo de compositores chamado Carta Brasilis que visa montar um repertório  de obras autorais para shows em escolas e casas noturnas e eventualmente gravar um CD/DVD.